quarta-feira, 17 de abril de 2013

ANOS 70, visitando o Aeroporto de S.J.Rio Preto-SP...........

Nos anos 70 incentivado  pelo  meu inseparável amigo de infância  o ALBINO PANOSSO FILHO, bem antes de ingressarmos na aviação, estivemos visitando muitos aeroportos, aeródromos, campos de aviação, base aérea, museus temáticos, sempre a procura do nosso sonho de menino, voar... Nessas andanças em 1970, acreditem se quiserem, estivemos visitando o Aeroporto de São José do Rio Preto-SP, por coincidência  Terra Natal da minha mãe, onde pudemos retratar bons momentos pela liberdade que tivemos com o pessoal daquela época que nos receberam com muito carinho, deixando com que fizéssemos o registro de inúmeras fotos, as quais ficaram guardadas no baú para a posterioridade e aqui estão estampadas para provar que lá estivemos, numa época de difícil acesso pelos nossos escassos recursos. Mas que lá estivemos, estivemos. Éramos bons das canelas e caminhamos tanto na ida como na volta, desde a Estação Rodoviária até o aeroporto. Acredito que hoje não faríamos a mesma façanha. Lembro-me daquela visita das conversas que tivemos com o verdadeiro Vavá e o Luíz da renomada Oficina de Motores aeronáuticos, com o Urandes da Oficina de Manutenção e alguns pilotos daquela época.
Almoçamos no antigo restaurante do aeroporto, onde hoje é a estação de cargas e havia uma coleção tremenda de troféus  taças, quadros e medalhas pertencentes ao glorioso time de campeões do veterano CPSJR- Clube de Pára-quedismo de São José do Rio Preto-SP. Estivemos com alguns para-quedistas naquela ocasião, como o Pulguinha e o Ildebrando. Posteriormente viemos a conhecer o Domingos Grissi, o Isack e a Marilene Michel Pinto, do quadro vitorioso de para-quedistas da cidade.
Cada qual morava num canto da CIDADE DAS ROSAS e nos conhecemos praticando aeromodelismo primário a cabo no Campo de Aviação da cidade e depois ingressando no esporte do paraquedismo civil e daí para frente foi amadurecendo nossa amizade à caminho das nossas realizações pessoais, para tornarmos pilotos da aviação geral emergente apesar das dificuldades daqueles tempos. 
                                                                                  O ALBINO brevetou-se um ano antes, em 1971, e eu comecei a voar em 1972. Lá se vão os tempos e as boas recordações daqueles anos dourados da nossa meninice e juventude a procura das nossas asas, em pleno regime militar cheio de dificuldades. Nossos laços aeronáuticos se uniram e acabamos voando junto um bimotor Seneca-II,o PT-REZ, tendo cada qual seguido o seu destino. Em 1979 fizemos junto o XIII° CAVAG, II-Turma (Curso de Aviação Agrícola do Ministério da Agricultura e Aeronáutica) no CENEA (Centro Nacional de Engenharia Agrícola). E assim foi nossa vida por esse mundão a fora, sempre nas asas de um avião. O tempo passou rapidamente e ficaram apenas as nossas recordações aventureiras e com elas as fotografias de um tempo lindo e nostálgico que não volta mais.



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