sexta-feira, 19 de abril de 2013

Um ano distante do Cmte. FERNANDO DE ARRUDA BOTELHO...

Não sei por que, mas hoje acordei pensando no Cmte. Fernando Botelho, primo do Pinhê  (Plinio Botelho do Amaral) meu amigo e ex-aluno de pilotagem nos tempos do ACJ. Estivemos tantas vezes juntos nos BROA FLY IN em Itirapina-SP promovidos por ele. Logo pensei, como o tempo passa tão rápido, e não é que já faz um ano que o nosso amigo Cmte.Fernando Botelho, aos 63 anos, partiu para a eternidade pilotando o seu T-28 TROJAN. 
A lembrança é como se fosse ontem, quando recebemos a noticia do seu trágico acidente com o avião que pilotava em companhia do também Cmte. Sérgio Luiz Robattino, da Morro Vermelho Táxi Aéreo, empresa da qual entre outras o Fernando era acionista.
Um acidente inesperado no dia 13 de abril de 2012, deixou a sociedade paulistana em luto. Homem simples de hábitos refinados, nunca desprezou os comuns. Adorava a aviação em todos os sentidos, amava voar e tinha também outra paixão que era caçar. Sempre que podia ia até aos Alpes Austríacos durante as temporadas de caça. Um amigo internacionalmente conhecido e muito respeitado, que deixa grandes saudades nessa laguna que ficou aberta, mas ele continua voando no céu que sempre respeitou.
Toda vez que sobrevoamos  represa do BROA na região de Itirapina e São Carlos-SP, os nossos pensamentos estão voltados para esse corajoso empresário que sabia dividir seu amor pelos aviões, tendo construído o seu próprio aeródromo na sua fazenda, compartilhando ali grandes festas com os amigos amantes também da aviação e com o publico em geral nos meses de junho, mês do seu aniversario, onde tudo começou e terminou numa fração de segundos.
O Fernando de Arruda Botelho partiu ha um ano do nosso convívio, deixando a esposa Rosana e três adoráveis filhos. Conosco ficaram as boas recordações daqueles tempos de outrora. Esses dias de abril amanheceram lindos, com um céu de Brigadeiro  e totalmente CAVOK do jeito que ele adorava nos dias da sua festa, mas ele não está mais aqui entre nós. A partida para o sempre é uma certeza que todos temos, o difícil é conviver com as lembranças e as saudades. Sei o que a família e os amigos estão sentindo.
Afinal o Fernando Botelho deixou um grande vazio que será preenchido pelas doces lembranças e com a certeza que jamais nos esqueceremos dele, embora não possamos estar juntos nesse momento, mas um dia nos encontraremos no céu, naquele lugar onde ele está voando para sempre.
Meus profundos sentimentos a sua família. Infelizmente nem tudo acontece como imaginamos, mas Deus sabe o que faz.

quarta-feira, 17 de abril de 2013

ANOS 70, visitando o Aeroporto de S.J.Rio Preto-SP...........

Nos anos 70 incentivado  pelo  meu inseparável amigo de infância  o ALBINO PANOSSO FILHO, bem antes de ingressarmos na aviação, estivemos visitando muitos aeroportos, aeródromos, campos de aviação, base aérea, museus temáticos, sempre a procura do nosso sonho de menino, voar... Nessas andanças em 1970, acreditem se quiserem, estivemos visitando o Aeroporto de São José do Rio Preto-SP, por coincidência  Terra Natal da minha mãe, onde pudemos retratar bons momentos pela liberdade que tivemos com o pessoal daquela época que nos receberam com muito carinho, deixando com que fizéssemos o registro de inúmeras fotos, as quais ficaram guardadas no baú para a posterioridade e aqui estão estampadas para provar que lá estivemos, numa época de difícil acesso pelos nossos escassos recursos. Mas que lá estivemos, estivemos. Éramos bons das canelas e caminhamos tanto na ida como na volta, desde a Estação Rodoviária até o aeroporto. Acredito que hoje não faríamos a mesma façanha. Lembro-me daquela visita das conversas que tivemos com o verdadeiro Vavá e o Luíz da renomada Oficina de Motores aeronáuticos, com o Urandes da Oficina de Manutenção e alguns pilotos daquela época.
Almoçamos no antigo restaurante do aeroporto, onde hoje é a estação de cargas e havia uma coleção tremenda de troféus  taças, quadros e medalhas pertencentes ao glorioso time de campeões do veterano CPSJR- Clube de Pára-quedismo de São José do Rio Preto-SP. Estivemos com alguns para-quedistas naquela ocasião, como o Pulguinha e o Ildebrando. Posteriormente viemos a conhecer o Domingos Grissi, o Isack e a Marilene Michel Pinto, do quadro vitorioso de para-quedistas da cidade.
Cada qual morava num canto da CIDADE DAS ROSAS e nos conhecemos praticando aeromodelismo primário a cabo no Campo de Aviação da cidade e depois ingressando no esporte do paraquedismo civil e daí para frente foi amadurecendo nossa amizade à caminho das nossas realizações pessoais, para tornarmos pilotos da aviação geral emergente apesar das dificuldades daqueles tempos. 
                                                                                  O ALBINO brevetou-se um ano antes, em 1971, e eu comecei a voar em 1972. Lá se vão os tempos e as boas recordações daqueles anos dourados da nossa meninice e juventude a procura das nossas asas, em pleno regime militar cheio de dificuldades. Nossos laços aeronáuticos se uniram e acabamos voando junto um bimotor Seneca-II,o PT-REZ, tendo cada qual seguido o seu destino. Em 1979 fizemos junto o XIII° CAVAG, II-Turma (Curso de Aviação Agrícola do Ministério da Agricultura e Aeronáutica) no CENEA (Centro Nacional de Engenharia Agrícola). E assim foi nossa vida por esse mundão a fora, sempre nas asas de um avião. O tempo passou rapidamente e ficaram apenas as nossas recordações aventureiras e com elas as fotografias de um tempo lindo e nostálgico que não volta mais.



segunda-feira, 15 de abril de 2013

A Restauração do ERCOUPE do Geraldinho Mochetti continua...

Vocês acham que o Geraldo Mochetti é fraco. Ele não é fraco não. Quem o conhece sabe que além da sua simplicidade esconde grande experiência com, o Piloto Privado, tendo realizado seu VOO SOLO em FEV de 1982 no Aéro Clube de São Carlos-SP, pilotando Paulistinha P-56 e CAP-4.

O tempo passou e o Geraldinho como é chamado carinhosamente nunca deixou de lado os aviões. Mecânico de automóveis de mão cheia como profissional que é embarcou na onda dos ultraleves, adquiriu um e continuou voando. Ele é mais que o Professor Pardal, faz misérias com a mecânica criando muitas engenhocas que funcionam. Quando todos achavam que só entendia de ultraleves, como os demais do seu circulo de amizades, ele guardava um segredo. Nunca comentou que havia voado aviões no passado, pois poucos iriam acreditar nele. Nós que o conhecemos de longa data sabemos da sua capacidade. Hoje está reconstruindo em sua oficina com todo conhecimento mecânico que possui um velho e lendário avião, o ERCOUPE que adquiriu do nosso amigo Paulo Blota de São Carlos-SP, onde tudo começou. Aqui estão as fotos do seu voo solo para mostrar aos que não acreditam quem é realmente o Geraldinho Mochetti e para que não duvidem que ele irá voar o ERCOUPE assim que estiver totalmente restaurado. Eu sempre acreditei nele e hoje fui conferir como anda os trabalhos no seu ERCOUPE.
Quando ele fez seu VOO SOLO em FEV 1982 eu estava no Pará voando no garimpo. Deixou de voar quando Aéro Clube de São Carlos-SP teve uma intervenção do DAC e fechou suas portas, mas as doces lembranças daquele tempo nunca se apagaram e deram forças para prosseguir seu sonho...Voando. Em breve estará ele voando o seu ERCOUPE. Naquela época o Paulo Blota era o Presidente do Aéro Clube e o Tadeu seu assessor.

Aqui vai uma dica para quer desejar adquirir um ERCOUPE.
Modelo
Antique-Classic / Ercoupe
Ano
1946
Referência
2216
Valor
R$ 130.000,00
Descrição
EXPERIMENTAL ERCOUPE(modelo Americano ver Google)toda revitalizada em 2011
- Pintura nova ( anterior toda decapada e retirada)
- Painel novo com - Rádio IC A 200, Transponder King, ADF King, GPS Garmin Aera 500, Horizonte elétrico RC Allen e os instrumentos básicos
- Motor Continental C 90 com os 4 cil zero hora de caixa (nota fiscal), velas e cablagens zero, carb e magnetos revisados
- Está com matricula EXPERIMENTAL embora originalmente tenha sido homologada ( não é Kit), toda metálica com as asas enteladas.
- É uma reliquia que possui um desempenho pouco melhor que um paulistinha,
- Baixo consumo e baixa manutenção.
- Quer trocar por Corisco Aspirado, Cardinal, Cessna 172.


CONTATO com a Thales Aviões de Londrina-PR, www.thalesavioes.com.br

Fone: +55 (43) 3024-6830 - Cel: +55 (43) 9991-1974 - Voip: +55 (11) 4063-8477 - Skype: thalesavioes
E-mail: contato@thalesavioes.com.br
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Se você quer adquirir um avião seja lá qual for o modelo, ou até mesmo um ultraleve, eu não só recomendo o THALES como assino embaixo. Quando comprei meu GRUMMAN AA-5 TRAVELER foi ele o intermediário do negocio e por fim acabamos ficando amigos. Alem de prestativo é sincero e honesto nas negociações. Vale a pena conferir no seu site ( www.thalesavioes.com.br).
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