quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Só os pára-quedistas não voaram...

No dia 22 de julho de 1973, a convite da Prefeitura Municipal de Dumont-SP, a  Equipe de Pára-quedistas Desportivo Civil do CPJ- Clube de Pára-quedismo de Jaboticabal-SP, liderada pelo Instrutor-COSTA FILHO e pelo pára-quedistas: ALBINO,DELFINO,HIDE e IGNÁCIO estiveram presentes naquela cidade participando das comemorações do centenário de nascimento de Alberto Santos Dumont (1873-1973). Entretanto as condições meteorológicas reinantes naquela ocasião impediram a realização dos saltos de demonstração que estavam previstos para acontecer. Com o tempo fechado e nuvens baixas, precipitações ocasionais e o teto ( altura que vai do solo a base das nuvens) na faixa de 400 mts impossibilitaram os saltos. Dentro da vasta programação do evento,  o aeromodelismo, um girocoptero, o Balão de ar quente TRUFFI, que transportou simbolicamente a 1ª mala postal aérea naquela ocasião e os helicópteros Bell-47 da Base Aérea de Pirassununga-SP voaram.
Foi gratificante estar ali naquele dia festivo, pois tivemos a oportunidade de conhecer  a heroica aviadora ADA LEDA ROGATO. Foi ela a primeira mulher brasileira a realizar um salto de pára-quedas comandado ( com abertura manual em queda-livre) aqui no Brasil, levando em consideração o seu grande papel na aviação nacional com os seus não menos famosos raids aéreos pelo Brasil e pelo Mundo.
Apésar da chuva fina que não deu tregua, passamos bons e inesquecíveis  momentos ao lado da ADA ROGATO, do Comendador VICTORIO TRUFFI e do antigo Comandante SARAIVA, entre outros tantos personagens civis e militares que ali estiveram presentes.
Ada Leda Rogato, pioneira da aviação no Brasil, nasceu em São Paulo-SP em 22 DEZ 1910 e faleceu também em São Paulo-SP em 15 NOV 1986. 
Foi a primeira mulher a obter licença como pára-quedista, a primeira volovelista (piloto de planador) e a terceira a se brevetar em avião em 1935 . Também se destacou pelas acrobacias aéreas e foi a primeira piloto agrícola do país. Voando em aeronaves de pequeno porte e – ao contrário de outras famosas aviadoras – sempre sozinha, a fama nacional e internacional cresceu a partir dos anos 1950, graças à ousadia cada vez maior das proezas, que fizeram dela um aviadora internacionalmente conhecida e respeitada.

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